Hoje, tal como ontem e como amanhã, estou empenhada num projecto que me projecta para além de mim.
Vou ser eu, sendo outro, e vou libertar a poesia que sempre me correu nas veias desde que me conheço como ser falante.
Desde as quadras simples, aos sonetos, aos poemas complexos da contemporaneidade, sempre tive poesia no sangue e na voz. Sempre senti cada verso como uma nota solta. Sempre compreendi as faces da poesia, seja ela escrita, falada, pensada, ou simplesmente vivida.
E é esta poesia que me faz estar assim, empenhada. Empenhada como não me via há já muito tempo...
E é este ser outro com poesia que me move a fazer o melhor possível e empenhar-me a fundo...
As pessoas que me rodeiam já não conseguem ouvir-me falar mais em poesia... porque cada expressão, cada frase, cada imagem me lembra um outro poema, um outro verso, um outro poeta.
Claro que há outros factores que ajudam a este empenho e euforia... o carinho, os pequenos momentos que se passam no dia a dia.
Hoje, Amanhã, e até ao final de Abril, a poesia e os momentos que são nossos povoarão o meu mundo... e o resto... o resto é uma pausa (às vezes demasiado longa) entre as estrofes.
quarta-feira, março 25, 2009
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