Encontrado aqui
domingo, dezembro 02, 2007
sexta-feira, novembro 02, 2007
Já que deixei aqui o meu sonho... deixo também uma das músicas que ouviria repetidamente...
A letra diz assim:
Voá borboleta, abri bos asas e voa
Bem trazem quel morabeza
Qaund m'oia voá
Bo ca tem ninhum tristeza
Mesmo si bo pa morrer manhã
Dor ca ta existi pa quem voá
Borboleta, borboleta
Abri bos asas e voá, mesmo se vida bai amanhã
Borboleta...
Se um prende vive ess vida
Cada dia voa
É um mensagem pa tude gente
Qui ta sobrevive, tude alguem sim forca pa voá, pa vivé
La na mei de escuridao,
No pode encontra razão
Só l'redita
Nos pode voa yeaah!
Borboleta,
Abri bos asas e voa
Mesmo se vida bai amanhã
Ohh!
Borboleta, borboleta
Abri bos asas e voa
Mesmo se vida bai amanhã
Borboleta
no pode vive nos vida
cada dia voa
Alguém conhece um lugar assim?
Hoje sonhei que passava uma semana num sítio onde tudo ficava à porta...
Um sítio sem telefone (fixo ou movel), sem televisão, sem computador...
Sem avarias no esquentador e sem chaves que se perdem...
Só dois livro, uma cama, um sofá confortável, uma manta quente e fofa, algumas velinhas de cheiro, umas quantas toneladas de música, das quais, curiosamente, ouvia sempre as mesmas... e eu...
Um lugar onde eu podia disfrutar de um copo de um bom vinho, enquanto ouvia uma musiquinha e lia um bom livro, e onde não ouvia falar de gente, de trabalho, de nada...
Depois acordei... eram 7h00 da manhã e tinha de acordar para trabalhar...
Aiiii... alguém conhece um lugar assim?
Um sítio sem telefone (fixo ou movel), sem televisão, sem computador...
Sem avarias no esquentador e sem chaves que se perdem...
Só dois livro, uma cama, um sofá confortável, uma manta quente e fofa, algumas velinhas de cheiro, umas quantas toneladas de música, das quais, curiosamente, ouvia sempre as mesmas... e eu...
Um lugar onde eu podia disfrutar de um copo de um bom vinho, enquanto ouvia uma musiquinha e lia um bom livro, e onde não ouvia falar de gente, de trabalho, de nada...
Depois acordei... eram 7h00 da manhã e tinha de acordar para trabalhar...
Aiiii... alguém conhece um lugar assim?
quarta-feira, setembro 19, 2007
Ironias do des(a)tino
Hoje, quando precisei de ajuda, quem podia ajudar-me... não ajudou...
Hoje... e ontem... e há 1, 2, 3, 4 meses atrás... alguém precisou da minha ajuda... e eu ajudei...
O engraçado é que esse alguém foi, muitas vezes, o mesmo alguém que não me ajudou hoje... e que, provavelmente, vai precisar de ajuda amanhã...
Enfim... Ironias do des(a)tino...
Hoje... e ontem... e há 1, 2, 3, 4 meses atrás... alguém precisou da minha ajuda... e eu ajudei...
O engraçado é que esse alguém foi, muitas vezes, o mesmo alguém que não me ajudou hoje... e que, provavelmente, vai precisar de ajuda amanhã...
Enfim... Ironias do des(a)tino...
terça-feira, julho 17, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
Mais uma música/poema
Desta vez, posto Pedro Abrunhosa.
A música chama-se "Será", e é um dos poemas mais bonitos que ouvi nos últimos tempos.
aqui está:
Será que ainda me resta tempo contigo
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
Será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou estrelas caíram e qualquer sorte é benvinda.
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.
Será que sabes que hoje é domingo,
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.
Eu sei que tu estarás sempre por mim
não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será,
Será,
Será!
A música chama-se "Será", e é um dos poemas mais bonitos que ouvi nos últimos tempos.
aqui está:
Será que ainda me resta tempo contigo
ou já te levam balas de um qualquer inimigo.
Será que soube dar-te tudo o que querias,
ou deixei-me morrer lento, no lento morrer dos dias.
Será que fiz tudo que podia fazer,
ou fui mais um cobarde, não quis ver sofrer.
Será que lá longe ainda o céu é azul,
ou já o negro cinzento confunde Norte com Sul.
Será que a tua pele ainda é macia,
ou é a mão que me treme, sem ardor nem magia.
Será que ainda te posso valer,
ou já a noite descobre a dor que encobre o prazer.
Será que é de febre este fogo,
este grito cruel que da lebre faz lobo.
Será que amanhã ainda existe para ti,
ou ao ver-te nos olhos te beijei e morri.
Será que lá fora os carros passam ainda,
ou estrelas caíram e qualquer sorte é benvinda.
Será que a cidade ainda está como dantes
ou cantam fantasmas e bailam gigantes.
Será que o sol se põe do lado do mar,
ou a luz que me agarra é sombra de luar.
Será que as casas cantam e as pedras do chão,
ou calou-se a montanha, rendeu-se o vulcão.
Será que sabes que hoje é domingo,
ou os dias não passam, são anjos caindo.
Será que me consegues ouvir
ou é tempo que pedes quando tentas sorrir.
Será que sabes que te trago na voz,
que o teu mundo é o meu mundo e foi feito por nós.
Será que te lembras da cor do olhar
quando juntos a noite não quer acabar.
Será que sentes esta mão que te agarra
que te prende com a força do mar contra a barra.
Será que consegues ouvir-me dizer
que te amo tanto quanto noutro dia qualquer.
Eu sei que tu estarás sempre por mim
não há noite sem dia, nem dia sem fim.
Eu sei que me queres, e me amas também
me desejas agora como nunca ninguém.
Não partas então, não me deixes sozinho
Vou beijar o teu chão e chorar o caminho.
Será,
Será,
Será!
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Pedro Abrunhosa,
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quinta-feira, fevereiro 01, 2007
António Gedeão
OK, demorou mas foi. Aqui está o meu poema preferido de António Gedeão.
Poema da Morte da Estrada
António Gedeão
Na berma da estrada, nuns quinhentos metros,
estão quinhentos mortos com os olhos abertos.
A morte, num sopro, colheu-os aos molhos.
Nem tiveram tempo para fechar os olhos.
Eles bem sabiam dos bancos da escola
como os homens dignos sucumbem na guerra.
Lá saber, sabiam.
A mão firme empunhando a espada ou a pistola,
morrendo sem ceder nem um palmo de terra.
Pois é.
Mas veio de lá a bomba, fulgurante como mil sóis,
não lhes deu tempo para serem heróis.
Eles bem sabiam que o último pensamento
devia estar reservado para a pátria amada.
Lá saber, sabiam.
Mas veio de lá a bomba e destruiu tudo num só momento.
Não lhes deu tempo para pensar em nada.
Agora,
na berma da estrada, nuns quinhentos metros,
são quinhentos mortos com os olhos abertos.
Poema da Morte da Estrada
António Gedeão
Na berma da estrada, nuns quinhentos metros,
estão quinhentos mortos com os olhos abertos.
A morte, num sopro, colheu-os aos molhos.
Nem tiveram tempo para fechar os olhos.
Eles bem sabiam dos bancos da escola
como os homens dignos sucumbem na guerra.
Lá saber, sabiam.
A mão firme empunhando a espada ou a pistola,
morrendo sem ceder nem um palmo de terra.
Pois é.
Mas veio de lá a bomba, fulgurante como mil sóis,
não lhes deu tempo para serem heróis.
Eles bem sabiam que o último pensamento
devia estar reservado para a pátria amada.
Lá saber, sabiam.
Mas veio de lá a bomba e destruiu tudo num só momento.
Não lhes deu tempo para pensar em nada.
Agora,
na berma da estrada, nuns quinhentos metros,
são quinhentos mortos com os olhos abertos.
terça-feira, janeiro 02, 2007
Back
Depois de mais de dois meses sem escrever, resolvi voltar à blogosfera e publicar um post...
Como a vida não muda muito (a não ser os quilinhos a mais depois de um Natal e Ano Novo muito ricos em doçarias e afins) e não tenho muita coisa para escrever, resolvi que o post de hoje (e para começar o ano em grande) seria uma piquena piadita (muito idiota, por sinal):
O que é que disse a banana suicida?
Macacos me mordam!!! :P
Happy New Year
Como a vida não muda muito (a não ser os quilinhos a mais depois de um Natal e Ano Novo muito ricos em doçarias e afins) e não tenho muita coisa para escrever, resolvi que o post de hoje (e para começar o ano em grande) seria uma piquena piadita (muito idiota, por sinal):
O que é que disse a banana suicida?
Macacos me mordam!!! :P
Happy New Year
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