Sempre me irritaram as segundas feiras...
Porque penso no fim de semana que passou, porque penso que há uma semana de trabalho pela frente... porque às 9h30 tenho de estar desperta e pronta para mais um dia de trabalho...
Porque... por tudo... simplesmente irritam-me...
E esta está a ser especialmente dolorosa, porque penso que, sendo amanhã feriado, podia estar no quentinho da minha cama todo o dia, e vim para este gelo que é a rua...
E venho para o trabalho... e pior... em vez de estar a ser de alguma maneira produtiva, estou para aqui a escrever no blog... quando podia estar a dormir um fantástico sono, daqueles que se dormem nos dias em que não há nada para fazer... daqueles em que se fica na "sorna" todo o dia sem nos preocuparmos com as horas, com trabalho, com prazos, com a casa para arrumar...
Ai.........
Nunca mais chega a sábado outra vez...
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
Cavaleiro Andante....
Num momento de nostalgia faz sempre bem ouvir umas "velhinhas" músicas portuguesas... aqui vai uma das grandes letras de música portuguesa...
A música é de Rui Veloso, a letra, de Carlos Tê... e chama-se "Cavaleiro Andante":
Porque sou o cavaleiro andante
Que mora no teu livro de aventuras
Podes vir chorar no meu peito
As mágoas e as desventuras
Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe
Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou
Sempre que a rádio diga
Que a américa roubou a lua
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua
Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz
Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau
A música é de Rui Veloso, a letra, de Carlos Tê... e chama-se "Cavaleiro Andante":
Porque sou o cavaleiro andante
Que mora no teu livro de aventuras
Podes vir chorar no meu peito
As mágoas e as desventuras
Sempre que o vento te ralhe
E a chuva de maio te molhe
Sempre que o teu barco encalhe
E a vida passe e não te olhe
Porque sou o cavaleiro andante
Que o teu velho medo inventou
Podes vir chorar no meu peito
Pois sabes sempre onde estou
Sempre que a rádio diga
Que a américa roubou a lua
Ou que um louco te persiga
E te chame nomes na rua
Porque sou o que chega e conta
Mentiras que te fazem feliz
E tu vibras com histórias
De viagens que eu nunca fiz
Podes vir chorar no meu peito
Longe de tudo o que é mau
Que eu vou estar sempre ao teu lado
No meu cavalo de pau
quarta-feira, fevereiro 15, 2006
Primeiro Post
Para primeiro post, decidi que o melhor seria começar rebelde, por isso aqui vai um poema desse grande senhor, dessa grande Pessoa:
LIBERDADE
Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
E mais do que istoÉ Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa
LIBERDADE
Ai que prazer
não cumprir um dever.
Ter um livro para ler
e não o fazer!
Ler é maçada,
estudar é nada.
O sol doira sem literatura.
O rio corre bem ou mal,
sem edição original.
E a brisa, essa, de tão naturalmente matinal
como tem tempo, não tem pressa...
Livros são papéis pintados com tinta.
Estudar é uma coisa em que está indistinta
A distinção entre nada e coisa nenhuma.
Quanto melhor é quando há bruma.
Esperar por D. Sebastião,
Quer venha ou não!
Grande é a poesia, a bondade e as danças...
Mas o melhor do mundo são as crianças,
Flores, música, o luar, e o sol que peca
Só quando, em vez de criar, seca.
E mais do que istoÉ Jesus Cristo,
Que não sabia nada de finanças,
Nem consta que tivesse biblioteca...
Fernando Pessoa
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